Água nos salmos
Elementos para uma ecoespiritualidade
DOI:
https://doi.org/10.29386/reb.v80i317.2247Resumen
Os Salmos, repetidamente, contemplam a água. Além das cinquenta e três presenças da palavra “água”, outros vocábulos formam neles um campo semântico amplo em torno do recurso hídrico. O estudo aqui apresentado se propõe a sistematizar o que os Salmos, de forma poética, refletem sobre a) as águas subterrâneas, marinhas e celestes, b) as origens da água doce, c) a água para árvores e animais e d) a água na vida do ser humano. Junto a isso, procura-se por uma ecoespiritualidade eventualmente existente no antigo Israel ou, ao menos, por elementos teológicos e espirituais que, hoje, possam enriquecer os atuais debates ecológicos e motivar comportamentos alternativos. Enfim, visa-se aqui o conhecimento de como, nos Salmos, a presença e a ausência de água doce se tornam uma questão religiosa e, por consequência, de como orações acompanhadas de uma profunda reflexão teológica se propõem a favorecer um respeito diferenciado à água.
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