A fala de Maria no Magnificat aos povos do terceiro milênio - Para uma mística evangélica (II)
DOI:
https://doi.org/10.29386/reb.v60i240.2140Palabras clave:
Magnificat.Resumen
A Autora reflete sobre o Magnificai a partir das massas de pessoas pobres e oprimidas e das massas de pessoas excluídas do sistema vigente. Atribui às primeiras as frases dos versículos do Cântico de Maria que manifestam maior tomada de consciência e, por isso, são as frases mais proféticas e evangelicamente corajosas que Maria proclama. As frases do Cântico em que Maria fala de maneira mais terna e carinhosa sâo atribuídas às massas de pessoas excluídas, para as quais nada mais resta senão a vida e o oxigénio que respiram. Destas pessoas não se pode esperar reivindicações justas e nem a consciência que leva a tal justiça, pois, para elas, è suficiente viver e nada mais. O confronto com o mais forte seria claro sinal de morte. Maria dirige-se às pessoas excluídas como Mãe da Vida e Mãe Protetora desta Vida. A Autora conclui dizendo que, a partir de tal reflexão deve irromper uma mística de luta pelos valores concretos do Reino e uma mística da contemplação que sabe calar-se, sem fechar os olhos sobre a realidade que Deus Pai-Filho-Espírito Santo reprova e no meio da qual suscita profetas e profetisas para que defendam, sobretudo, esta parte excluída de seu Povo.
Abstract: The authoress reflects upon the Magnificaifrom thepoint ofview of the poor masses and the mass of excluded people from the established system. She attributes to the former the phrases of the verses of the Song of Maiy that manifest a larger taking on of consciousness and, for this reason, are the most prophetic and evangelically courageous phrases which Mary proclaims. The phrases of the Song in which Maiy speaks with caring and tenderness are designated towards the mass of excluded people for whom there is nothing left except life itself and the oxygen they breathe. For these people just revindications cannot be hopedfor nor the consciousness which brings about such justice, since for them it is sufficient to have life and nothing more. Confrontation with those stronger would clearly signal death. Maiy addresses those excluded as the Mother of Life and the Mother Protectress of this Life. The authoress concludes saying that, forni this point of reflection, afightfor the concrete values of the Kingdom anda contemplation which knows how to be silent should erupt, without closing ones eyes to the reality that God the Father-Son-Holy Spirit reproves and in the middle of which He gives rise to prophets and prophetesses to defend, above all, the excluded part of His People.
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