Água nos salmos

Elementos para uma ecoespiritualidade

Autores

  • Matthias Grenzer
  • Marivan Soares Ramos

DOI:

https://doi.org/10.29386/reb.v80i317.2247

Resumo

Os Salmos, repetidamente, contemplam a água. Além das cinquenta e três presenças da palavra “água”, outros vocábulos formam neles um campo semântico amplo em torno do recurso hídrico. O estudo aqui apresentado se propõe a sistematizar o que os Salmos, de forma poética, refletem sobre a) as águas subterrâneas, marinhas e celestes, b) as origens da água doce, c) a água para árvores e animais e d) a água na vida do ser humano. Junto a isso, procura-se por uma ecoespiritualidade eventualmente existente no antigo Israel ou, ao menos, por elementos teológicos e espirituais que, hoje, possam enriquecer os atuais debates ecológicos e motivar comportamentos alternativos. Enfim, visa-se aqui o conhecimento de como, nos Salmos, a presença e a ausência de água doce se tornam uma questão religiosa e, por consequência, de como orações acompanhadas de uma profunda reflexão teológica se propõem a favorecer um respeito diferenciado à água.

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Biografia do Autor

Matthias Grenzer

Doutor em Teologia pela Faculdade de Filosofia e Teologia St. Georgen em Frankfurt, Alemanha, e Mestre em História pela PUC-SP. Docente na Faculdade de Teologia da PUC-SP. Líder do Grupo de Pesquisa TIAT (Tradução e Interpretação do Antigo Testamento).

Marivan Soares Ramos

Mestre e doutorando pelo Programa de Estudos Pós-Graduados em Teologia da PUC-SP. Membro do Grupo de Pesquisa TIAT. Professor no Centro Cristão de Estudos Judaicos em São Paulo.

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Publicado

2020-12-10

Como Citar

Grenzer, M., & Ramos, M. S. (2020). Água nos salmos: Elementos para uma ecoespiritualidade. Revista Eclesiástica Brasileira, 80(317), 750–763. https://doi.org/10.29386/reb.v80i317.2247