Comunidade, Igreja e poder
(Em busca de um conceito sociológico de “igreja”)
DOI:
https://doi.org/10.29386/reb.v47i186.3265Resumo
O problema da definição sociológica de “igreja” está longe de ser um tema de ordem meramente especulativa. É um problema teórico, sem dúvida, mas de uma teoria sociológica convocada a resolver um impasse empírico: como entender as atuais transformações no interior da Igreja Católica Romana no Brasil? Está em curso uma mudança estrutural na Igreja, ou trata-se de uma renovação aparente para manter o poder clerical sobre as bases leigas? Dados empíricos podem ser invocados para uma e outra tese, mas esta é uma questão teórica que os dados empíricos são incapazes de resolver a contento, pois o que está em questão é saber de que falamos, é saber o que é sociologicamente igreja. Não podemos nos contentar em tomar por empréstimo o conceito teológico de Igreja e dar-lhe um formato sociológico falando de “instituições religiosas”. Precisamos ter coragem para alçar um voo mais alto, de onde possamos ver as “instituições religiosas” como fatos sociais independentemente das autodefinições que seus agentes autorizados fazem delas. É este exercício que proponho aos colegas, tendo em vista chegar um dia a uma teoria sociológica das “instituições religiosas”...
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