CEBs e Pentecostalismo
novas reformas da religião popular no Brasil
DOI:
https://doi.org/10.29386/reb.v51i203.2952Resumo
No presente artigo proponho algumas explicações para a diferença entre o poder de atração dos Pentecostais e das CEBs. Relaciono poder de atração com a diferença entre o tipo de mudança na religiosidade popular proposto pelas CEBs e pentecostalismo. Inspirada por Burke (1989), chamei essas propostas de mudanças de reforma. Para compreender essa diferença comparo os pressupostos cognitivos normativos das visões religiosas desses grupos com a visão do catolicismo tradicional e a de grupos sincréticos afro-brasileiros, a que chamei aqui genericamente de religião popular. Essa comparação baseou-se em entrevistas com líderes religiosos (pastores pentecostais, agentes pastorais de CEBs, membros progressistas da hierarquia católica, “pais e mães de santo” dos grupos afro-brasileiros) e também em 56 histórias de vida de pessoas de camadas populares pertencentes a esses distintos grupos religiosos. Além de recorrer à Bibliografia científica sobre o tema, utilizei nesta comparação a literatura doutrinária dos diversos grupos.
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