Evangelizar os pobres e os outros a partir de suas culturas
Uma proposta de fundo para Santo Domingo
DOI:
https://doi.org/10.29386/reb.v52i206.2889Resumo
A fome do pobre e a agressão ao outro ameaçam a vida de povos, civilizações e indivíduos. A pobreza, como resultante da assimetria estrutural no plano sócio-econômico, é uma patologia social a ser combatida. Já a alteridade representa uma riqueza a ser defendida, uma arma de resistência contra as forças reducionistas da racionalidade tecnocrática e neocolonial de sistemas e instituições. A igualdade participativa e a solidariedade universal visam, ao mesmo tempo, a superação da assimetria sócio-econômica, que gera pobreza e miséria, e o reconhecimento da alteridade do índio, do negro, do cigano, da mulher e de tantos outros. É claro, o outro pode também ser um pobre. Porém, a distinção da realidade sócio-econômica do pobre da realidade cultural do outro permite diferenciar os métodos e reforçar os argumentos em defesa de ambos...
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