A era do “biolítico” e o princípio de humanidade: o diálogo além das trincheiras
DOI:
https://doi.org/10.29386/reb.v70i279.1141Palavras-chave:
Humanidade, Modernidade.Resumo
Na “era do biolítico”, as técnicas encontram seu ponto de mutação. Um limiar é transposto à medida que o ser humano passa a ser fruto de suas obras. Teria esta modernidade tecnocientífica e biológica quebrado o ser, ou seja, a unicidade do humano? Muitas são as questões que emergem, sobretudo quando uma poderosa indústria biotecnológica, aliada à “onipotência” do mercado, decide vender a “nova árvore do conhecimento” em Wall Street. Está em jogo o princípio de humanidade. Transgressão genética? Desrespeito da pessoa humana? Até quando continuará a existir a humanidade do ser humano? Estas perguntas ecoam com força e nos solicitam atenção e perspicácia para desentranhar a problemática aí existente. Urge deslanchar um diálogo que, transpondo as múltiplas trincheiras, venha trazer benefícios a toda a Humanidade. É o que se propõe o presente texto, seguindo o estudo minucioso realizado por Jean-Claude Guillebaud, em seu livro O princípio de humanidade.
Abstract: In the “age of the biolytical”, techniques find their mutation point. Athreshold is transposed when the human being becomes the product of his/her works. Has this techno-scientific and biological modernity broken the being, that is, the unicity of the human being? Many questions come to the fore in particular when the powerful biotechnological industry, associated with the “omnipotence” of the market, decides to sell the “new tree of knowledge” in Wall Street. The principle of humanity is at stake. Genetic transgression? Disrespect to the human person? How far will the human being’s humanity exist? Those questions and their strong echoes demand our attention and our ingenuity in order to unearth the problem existing here. A dialogue must be urgently started which, crossing over the multiple trenches, will be able to bring benefits to the whole of Mankind. This is what the present text proposes, following the detailed study carried out by Jean-Claude Guillebaud in his book O princípio de humanidade (The principle of humanity).
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