A teologia política de Giorgio Agamben

Biopolítica, oikonomia e angelologia

Autores

  • Gabriele Cornelli
  • Alex Gonçalves Pin

DOI:

https://doi.org/10.29386/reb.v81i318.2565

Resumo

Diferente do judaísmo e do islamismo, que resguardam a dimensão soberana de Deus, o cristianismo se compôs na forma de oikonomia, cujo centro se encontra no aparato eclesiástico: o messias anunciou o reino, o que apareceu foi a Igreja. Nesse sentido, o texto apresenta uma perspectiva de teologia política de caráter econômico, a partir da visão do filósofo Giorgio Agamben (1942-). Será preciso, primeiro, apresentar, resumidamente, as discussões teológico-políticas do início do século XX, a partir dos debates entre Erik Peterson (1890-1960) e Carl Schmitt (1888-1985), e a contribuição oferecida por Johann Baptist Metz (1928-2019), que conduziram G. Agamben a uma arqueologia do conceito de oikonomia e das figuras angélicas, na história do pensamento ocidental.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Gabriele Cornelli

Pós-doutorado em Filosofia Antiga pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), pela Università degli Studi di Napoli, Federico II (Itália), e pela Universidade de Oxford (Reino Unido). Professor associado II de Filosofia Antiga do Departamento de Filosofia da Universidade de Brasília (UnB), coordenador do Programa de Mestrado em Metafísica e orientador dos programas de Mestrado e Doutorado em Bioética da UnB. Ex-coordenador dos Programas de Pós-Graduação em Filosofia e Bioética da UnB, assim como do Núcleo de Estudos Clássicos (NEC).

Alex Gonçalves Pin

Doutorando em Metafísica pela Universidade de Brasília (UnB). Possui mestrado em Metafísica e graduação em Filosofia e Teologia. Atua como Analista do Marista Centro-Norte. Pesquisa a obra de Giorgio Agamben.

Downloads

Publicado

2021-04-29

Como Citar

Cornelli, G., & Pin, A. G. (2021). A teologia política de Giorgio Agamben: Biopolítica, oikonomia e angelologia. Revista Eclesiástica Brasileira, 81(318), 57–75. https://doi.org/10.29386/reb.v81i318.2565