Fé-política: uma abordagem teológica
DOI:
https://doi.org/10.29386/reb.v70i279.1143Parole chiave:
Fé, Política.Abstract
Síntese: O artigo aborda teologicamente a problemática “fé-política” em sua unidade estrutural (respectividade constitutiva) e em sua autonomia relativa (especificidade, dinamismo, estrutura). Começa apresentando e confrontando alguns modos possíveis de seu tratamento (modo reducionista, modo dualista e modo estrutural) e assumindo o que nos parece o mais adequado e o mais consequente (modo estrutural). Em seguida, enfrenta-se com a problemática fé-política, esboçando, quase que a modo de teses, sua estrutura teológica fundamental: a fé tem uma dimensão política constitutiva sem se identificar com ou se reduzir a ela; a política, em sua relativa autonomia, tem um caráter teologal radical; tanto a dimensão política da fé quanto o caráter teologal da política carecem de mediações históricas – precisam ser mediatizados historicamente. E esse é, certamente, o aspecto mais complexo e mais polêmico da problemática. Aqui não faremos, senão, indicar algumas questões que nos parecem relevantes e decisivas nesse processo de mediação: objetividade da mediação, especificidade da missão da Igreja, sujeitos eclesiais, caráter social da Igreja, relação com organizações e movimentos sociais, o estritamente político da fé e a perspectiva dos pobres e oprimidos.
Abstract:
Using a theological approach the article deals with the problematic relation “faith-politics” in its structural unity (constitutive reciprocity) and in its relative autonomy (specificity, dynamism, structure). It begins by presenting and contrasting some possible ways to deal with this relation (reductionist, dualist and structural modes) and adopting the mode that, in our view, is the most appropriate and most coherent one (the structural mode). Then, we confront the “faith-politics” issue, and outline, almost under the guise of a thesis, its basic theological structure: faith has a constitutive political dimension without identifying itself with it or reducing itself to it; politics, in its relative autonomy, has a radical theological character; both the political dimension of faith and the theological character of politics lack historical mediations – they need to be historically mediated. And this is, no doubt, the most complex and most controversial aspect of this problematic issue. Here we merely indicate a few issues that in our view are relevant and decisive in this mediation process: objectivity of the mediation, specificity of the mission of the Church, ecclesial subjects, social character of the Church, relationship with organizations and social movements, the strictly political in the faith and the perspective of the poor and oppressed.
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