Comunicação litúrgica. Ação sinergeticamente divino-humana
DOI:
https://doi.org/10.29386/reb.v71i283.1003Parole chiave:
Liturgia, ComunicaçãoAbstract
Confunde-se, muitas vezes, comunicação litúrgica com técnica de comunicação, barulho e “movimentação de auditório”. Tal constatação levou o Autor a buscar o sentido latino de “communicare” e “comunicatio”, confirmando que estas palavras, traduzidas por “comungar” e “comunhão”, significam “por em comum”, “partilhar”. Pergunta-se, então: No jogo da divina Liturgia, o que é “posto em comum conosco e entre nós”, quando e como isso acontece, para que se possa falar em “comunicação litúrgica”? Responde o Autor: Deus, em seu imenso amor, coloca, hoje, à disposição dos seres humanos seu Sopro de vida “mediante sinais sensíveis” na celebração litúrgica, e o ser humano, por sua vez, acolhendo conscientemente a salvação que assim advém, corresponde-lhe com ação de graças, súplicas e vivência da caridade. Então, para que haja experiência de comunicação litúrgica, a possibilidade está em deixar que a própria Liturgia expresse a comunhão divino-humana no mistério do culto. E isso se dá, quando os agentes humanos da celebração litúrgica estiverem imbuídos do espírito da divina Liturgia e concentrados no mistério da ação celebrativa.
Abstract: Liturgical communication is often confused with communication techniques, noise and the “movements of the public”. Recognition of this fact led the Author to seek the meaning of the Latin words “communicare” and “comunicatio”, confirming that these words, normally translated as “partaking of the communion” and “communion” actually mean “make common” or “share”. We ask then: in the game of the Divine Liturgy what is “made common with us and among us” and when and how this happens, so that we may speak of “liturgical communication”? The Author replies: God in his immense love, now places at the human beings’ disposal his breath of life “through sensitive signs” in the liturgical celebration, and the human being, in turn, consciously receiving the salvation that will come this way, corresponds Him with grace action, supplications and the experience of charity. Thus, in order to make sure that there is an experience of liturgical communication, the possibility is to let Liturgy itself express the divine-human communion in the mystery of the worship. And this happens when the human agents of the liturgical celebration are imbued by the spirit of the Divine Liturgy and concentrate on the mystery of the celebrative action.
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