Gritos da Amazônia. A propósito do III Fórum Mundial de Teologia e Libertação
DOI:
https://doi.org/10.29386/reb.v69i275.1295Keywords:
Amazônia, Ecoteologia.Abstract
A propósito da realização recente do III Fórum Mundial de Teologia e Libertação (FMTL), em Belém do Pará, como tema – Água,Terra,Teologia para outro mundo possível –, este estudo se propõe, num primeiro momento, recolher os “gritos da Amazônia”; num segundo, ver até que ponto estes gritos tiveram eco no fórum; e, num terceiro, recolher os “gritos” que ecoaram em vista da realização do próximo evento. O grito da Amazônia vem das águas, da floresta e da fauna e, sobretudo, dos amazônidas. No Fórum, eles foram recolhidos pelo diagnóstico da realidade da ecologia e no esforço de construção do paradigma ecológico e de uma ecoteologia. Os gritos em vista da realização do próximo fórum são em relação à metodologia e à organização do evento, no sentido de ir, pouco à pouco, solidificando o perfil e a identidade deste espaço imprescindível para a teologia, desafiada a contribuir com a gestação de “outro mundo possível”, sobretudo porque urgentemente necessário.
Abstract: Abstract: With regard to the Third World Forum of Theology and Liberation (FMTL) held in Belém do Pará with the motto – Water, Land, Theology for another possible world – the present study proposes firstly to capture the “cries from Amazonia”; secondly to examine what repercussions these cries had in the forum; and thirdly to capture the “cries” responding to the possibility of a forthcoming similar event. The cries from Amazonia come from its waters, its forests and its fauna and, above all, from its people. At the Forum they were captured by a diagnosis of the ecological situation and in the effort to build an ecological paradigm and an eco-theology. The cries in response to a forthcoming event refer to the methodology and organization of this event, in the sense that we must gradually solidify the profile and the identity of this space that is essential for a theology challenged to contribute with the development of “another possible world” – in particular because this new world is urgently needed.
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