Etíope Resgatado
Discurso teológico-jurídico de Manoel Ribeiro Rocha sobre a libertação dos escravos
DOI:
https://doi.org/10.29386/reb.v51i204.2932Abstract
As Conclusões de Puebla, de 1979, mencionam a escravidão na seguinte nota de rodapé: “O problema dos escravos africanos não mereceu, infelizmente, a devida atenção evangelizadora e libertadora da Igreja” (n. 8). Em tão poucas palavras, evidentemente, a Igreja não faz justiça a mais de trezentos anos de escravidão. Por ocasião do centenário da abolição da escravatura, em 1988, a Campanha da Fraternidade foi realizada sob o lema “Ouvi o clamor deste povo”. Na avaliação da Campanha, sentiu-se a plena validade da nota de rodapé de Puebla. Em muitas regiões eclesiásticas a causa dos afro-americanos ainda é secamente assumida e divide os espíritos. A falta de memória histórica produz legitimações simplistas. Para o resgate desta memória, o estudo das fontes tem uma importância primordial. Uma destas fontes sobre a escravidão é ETÍOPE RESGATADO, escrita na Bahia pelo sacerdote e advogado português Manoel Ribeiro Rocha e publicada em 1758, em Lisboa.
Downloads
Downloads
Veröffentlicht
Zitationsvorschlag
Ausgabe
Rubrik
Lizenz
Copyright (c) 2021 Revista Eclesiástica Brasileira
Dieses Werk steht unter der Lizenz Creative Commons Namensnennung 4.0 International.
Os autores cedem os direitos autorais; como gratificação, a REB oferece dois exemplares ao Autor de um artigo.
A REB adere à licença não comercial (Creative Commons). Portanto, é permitida cópia, distribuição e exibição dos textos, respeitados os direitos autorais e citada a fonte de sua proveniência.