Crítica do capitalismo a partir das vítimas
DOI:
https://doi.org/10.29386/reb.v52i205.2911Abstract
Quem fala de América Latina fala do "capital”. A América Latina, o Brasil de modo particular, se constituiu como realidade sócio-histórica e emergiu para o contexto mundial como resultado da expansão da primeira forma de sociedade moderna: a sociedade capitalista. É impossível explicar o Brasil a partir dos pressupostos das formações sociais tribais aqui preexistentes à vinda dos europeus: o Brasil é fruto de uma invasão situada no processo contraditório da acumulação primitiva do capital, cujo centro dinâmico era a Europa ocidental. O que significa, então, a formação econômico-social que aqui se gestou? Há uma grande discussão entre os teóricos a respeito dessa questão. Contudo, uma coisa se deve reter como fundamental: o Brasil deve sua existência ao processo de expansão do capital mercantil, numa palavra, nossa formação coincide com o desenvolvimento do mercado a nível mundial. O objetivo fundamental do colonialismo na época do capital mercantil consistia em se apropriar de valores de uso produzidos pelas economias não-capitalistas dos povos colonizados, com a finalidade de transformá-los em valores de troca no mercado internacional.
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