Leão I e Leão XIII: Dois Papas, Duas Épocas

Autores

  • Eduardo Hoornaert

DOI:

https://doi.org/10.29386/reb.v23i1.5305

Resumo

O tempo da celebração de um Concílio é um tempo de reflexão teológica para a Igreja. E como a Igreja católica já tem vinte séculos de história, essa reflexão será necessariamente baseada na história da Igreja. Pretendemos pois dar algumas reflexões históricas a respeito do Papado e o seu entrosamento no temporal: problema básico para aquêles que são os sucessores dos Apóstolos que ouviram a palavra de Cristo: “Assim como Tu Me enviaste ao mundo, também Eu os enviei ao mundo” (Jo 17,18). Daremos essas reflexões da maneira seguinte: procuraremos focalizar dois grandes papas que assumiram uma nova atitude diante do seu “mundo”, dois papas, pois, de transição: Leão I e Leão XIII. Leão I (440-461) viu a Roma dos Césares desvanecer-se diante dos seus olhos e começou a organizar a Roma dos papas. Êsse tempo que Leão I elaborou seria o tempo da união entre o profano e o sagrado, entre o temporal e o eterno, o tempo da harmonia medieval. Leão XIII (1878-1903), muitos séculos mais tarde, viu a Roma dos estados pontifícios e do poder temporal pontifício desvanecer-se aos poucos e adotou com coragem atitude nova diante do temporal, que possibilita a ação da Igreja no mundo pluralista de hoje...

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Publicado

1963-03-31

Como Citar

Hoornaert, E. (1963). Leão I e Leão XIII: Dois Papas, Duas Épocas. Revista Eclesiástica Brasileira, 23(1), 88–99. https://doi.org/10.29386/reb.v23i1.5305

Edição

Seção

Artigos