CEBs: memória e utopia. Reflexões a partir do 11º Intereclesial
DOI:
https://doi.org/10.29386/reb.v65i260.1629Palavras-chave:
Igreja Católica, CEBs.Resumo
O 11º Intereclesial levantou poeira: muitos se perguntam pela relevância das CEBs – Comunidades Eclesiais de Base –, em nossos dias. Há quem questione sua identidade teológica, eclesial e pastoral. Setores conservadores da sociedade e de igrejas preconizam a “morte das CEBs”, com o advento dos movimentos (neo)pentecostais... Estas e outras questões merecem um levantamento da memória bíblico-histórica das CEBs, com o objetivo de redefinir sua presença e ação em meio aos novos desafios. Enquanto portadoras de uma “espiritualidade libertadora”, as CEBs reafirmam seu projeto de “seguir Jesus no compromisso com os excluídos”, perseguindo a utopia do outro mundo e da outra Igreja possíveis. Este artigo revela que as CEbs estão vivas e firmes na luta.
Abstract: The 11st Interecclesiastic raised a number of issues: many wonder about the relevance of CEBs (BECs) – Basic Ecclesiastic Communities –, nowadays. There are those who questions their theological, ecclesiastic and pastoral identity. Conservative sections of society and churches are for the “death of CEBs”, with the coming of the (neo)pentecostal movements... These and other issues deserve a survey of the biblical-historical memory of CEBs, aiming at redefining their presence and action before new challenges. While bearers of a “liberating spirituality”, CEBs reaffirm their project of “following Jesus in the commitment with the excluded ones”, pursuing the utopia of the other possible world and Church. This article reveals that CEBs are alive and firm in their fight.
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