As Visões. Exegese e hermenêutica do livro do Apocalipse, cc. 4–8

Autores

  • Isidoro Mazzarolo

DOI:

https://doi.org/10.29386/reb.v64i255.1709

Palavras-chave:

Visões, Apocalipse, Exegese, Hermenêutica.

Resumo

Apesar dos avanços científicos e humanos, as visões ainda são algo enigmático. Quando alguém afirma ter tido uma visão, facilmente é tratado como alucinado. No Apocalipse, as visões são o centro do texto, e todo o texto é considerado uma revelação e não uma loucura. A visão pode ser uma luz para a análise de conjuntura ou para o direcionamento profético de pessoas e comunidades. O trabalho que apresentamos quer ressaltar a visão do Cordeiro (Ap 4–8) com sua linguagem codificada, mas de extrema importância para a vida das comunidades cristãs do final do I e início do II século d.C. Por outro lado, queremos ressaltar a importância das visões como momentos de esclarecimentos, de intuições e verdades reveladoras para pessoas ou comunidades.

Abstract: Despite all scientific and human progress, visions are still a mystery. Those who claim to have had a vision are immediately regarded as insane. In the Apocalypse, visions are at the heart of the text and the whole text is seen as a revelation and not as a sign of madness. The vision may be an insight helping the conjuncture analysis or the prophetic guidance of people and communities. The work we present here wishes to emphasize the vision of the Lamb (Ap 4–8) with its codified language, but of extreme relevance for the life of Christian communities in the end of the first and beginning of the second centuries A.D. On the other hand, we would also like to emphasize the importance of visions as moments of enlightenment, of intuition and of revealing truths for people and communities.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

BAUER, W., Wörterbuch zum Neuen Testament, Gruyter, Berlin/New York 1971.

BECATTI, G., “Visione”, em: Enciclopedia dell’arte antica, classica e orientale, Istituto della Enciclopedia Italiana, v. VIII, Roma 1966.

CHARLES, R.H., A Critical and Exegetical Commentary on the Revelation of St. John, T&T Clark, Edinburgh 1971.

DATTLER, F., O livro da Revelação – Comentário sobre o Apocalipse, Loyola, São Paulo 1977.

FEUILLET, A., L’Apocalypse – État de la question, Desclée, Paris 1963. HAAG, H., Bibel-Lexicon, Benziger, Zürich 1968.

LÄPPLE, A., L’Apocalypse de Jean. Livre de vie pour les Chrétiens, Cerf, Paris 1966.

LALANDE, A., Vocabulário técnico e crítico da filosofia, Martins Fontes, São Paulo 1999.

MAZZAROLO, I., Apocalipse, esoterismo, profecia ou resistência? Mazzarolo editor, Rio de Janeiro 2000.

MESTERS, C./OROFINO, F., Apocalipse de João: esperança, coragem e alegria, CEBI/Paulus, São Leopoldo/São Paulo 2002.

MONLOUBOU, L., “Visão”, em: Dicionário bíblico universal, Vozes, Petrópolis 1997.

POZA, C., “Visão”, em: Enciclopédia Luso-Brasileira de Cultura, v. 18, Ed. Verbo, Lisboa 1976.

PRIGENT, P., L’Apocalypse de saint Jean, Delachaux et Niestlé, Paris 1982.

ROLOF, J., Die Offenbarung des Johannes, Benziger, Zürich 1984.

ROSA, E., “Visione”, em: Enciclopedia Italiana di Scienze, Lettere ed Arti, Istituto della Enciclopedia Italiana, Roma 1950.

“Visión”, em: Enciclopedia Universal Ilustrada Europeo-Americana, v. LXIX, ESPASA-CALPE, Madrid/Barcelona 1930.

“Visione”, em: Enciclopedia filosofica, Istituto per la Collaborazione Culturale, Roma/Venezia 1957.

Downloads

Publicado

2004-05-14

Como Citar

Mazzarolo, I. (2004). As Visões. Exegese e hermenêutica do livro do Apocalipse, cc. 4–8. Revista Eclesiástica Brasileira, 64(255), 571–587. https://doi.org/10.29386/reb.v64i255.1709